O líder deve ter senso de direção, pois liderança é poder. Por isso o Piloto PDCA deve entender que detém o poder no sentido de que um líder deve fazer com que as pessoas que o seguem cheguem a resultados e desempenhos que não conseguiriam sozinhos. Sendo assim ele deve ter a capacidade de liderar e impondo a sua visão e fazendo com que os outros aceitem ajudá-lo a realizar a sua visão.
As fontes de poder de um líder podem ser exemplificadas conforme definido por Max Weber:
- Legal: É a autoridade formal. Você é o chefe na hierarquia formal e pode ordenar para que as coisas aconteçam, e outros devem obedecer. Você tem o direito legal de dar ordens.
- Coercivo: Você pode fazer ameaças de consequências negativas se não houver obediência.
- Recompensador: Você controla algum tipo de recompensa e a oferece no caso de ser seguido. Pode ser uma recompensa tangível, como dinheiro, ou intangível, como a admiração.
- Carismático: Quando você tem carisma, as pessoas simplesmente desejam segui-lo.
- Tradicional: É o modo como as coisas são feitas. É parte da herança cultural, tipo de poder faz parte da preservação dos valores e normas sociais.
Para lhe conferir uma hierarquia dentro da aplicação do Ciclo PDCA você precisa entender como usar todas as fontes de poder de acordo como as condições forem disponíveis. O processo de liderança é intrínseco a pilotagem de um processo focado no Ciclo PDCA, independente de qual a dimensão que a sua liderança seja. Você pode exercer a liderança com a sua equipe de trabalho diária, em seu departamento ou em toda organização. Um Piloto PDCA utiliza da metodologia em todos os momentos de sua rotina e auxilia sua organização a estruturar a melhoria contínua de forma constante.
Piloto PDCA – A rotina lustra a estratégia
O gerenciamento da rotina auxilia que os colaboradores realizem todas as suas responsabilidades cotidianas. A soma de todas estas atividades faz com que a empresa alcance a melhoria contínua, qualidade e satisfação dos clientes. O intuito das rotinas é de inspecionar, manter e maximizar a excelência dos processos e produtos.
Muitas empresas enfrentam dificuldades na execução de suas rotinas pois não investiram tempo no mapeamento e padronização das atividades. O gerenciamento da rotina não apenas busca excelência em todos os aspectos do negócio, mas também tem outras duas funções, veja abaixo:
- ASSERTIVIDADE: Maximizar o desempenho das equipes, o tempo é escasso em quase todas as organizações e ter assertividade na escolha das rotinas auxilia no aumento do desempenho dos times e da empresa como um todo. Uma situação indesejada para as organizações é quando as rotinas são demasiadamente pesadas e não permitem a sua correta execução sobrecarregando as equipes. O inverso também é um problema. Quando as rotinas são demasiadamente leves e não asseguram que todos os pontos sejam cobertos. Equilíbrio é o que buscamos, fazer o que é importante bem-feito todos os dias.
- ESTRATÉGIA: As rotinas devem estar ligadas com aquilo que a organização busca cumprir em sua estratégia e missão. Por exemplo se buscamos produzir o melhor computador do mercado sabemos que rotinas de controle de qualidade, validação de produto e outros aspectos ligados ao produto são de extrema importância. Isso não exclui as demais atividades como logística, produção e outras. Mas se a organização busca ter o melhor produto do mercado ela tem que investir em rotinas que assegurem este requisito em produto ou processo. Uma desconexão das estratégias com as rotinas de trabalho aumenta o desperdício da organização e a desconecta de seus principais objetivos.